Que a graça e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo estejam convosco. Hoje, quero compartilhar uma reflexão sobre a fome espiritual que muitos de nós podem estar enfrentando, mesmo quando somos agraciados com uma mesa farta no âmbito material.
Imagine um banquete exuberante diante de você: um prato repleto de legumes frescos, carnes suculentas, purê de batatas cremoso e uma vibrante salada colorida e, para a sobremesa, um irresistível bolo de chocolate. A comida é saborosa, mas, no entanto, há uma fome que persiste, uma fome que não pode ser saciada por alimentos terrenos.
Há aqueles que, apesar de desfrutarem de refeições abundantes, estão passando por uma fome espiritual avassaladora. Não frequentam a igreja, negligenciam a leitura da Bíblia e evitam mergulhar na presença divina. Vivem na ilusão de que não precisam do alimento espiritual, esquecendo-se de que Deus é nosso pão da vida.
Essa fome espiritual muitas vezes se manifesta na recusa em confrontar a própria situação. Culpa-se o mundo, aponta-se o dedo para o diabo e, até mesmo, chega-se ao ponto de culpar Deus. Contudo, a verdadeira autoavaliação é evitada a todo custo, talvez porque enfrentar a própria responsabilidade seja um fardo insuportável.
O paradoxo é evidente: alimentam-se abundantemente no mundo material, mas no mundo espiritual estão desnutridos. Esquecem-se de que o alimento celestial é vital para o fortalecimento da alma e para a verdadeira plenitude.
Quando nos afastamos da comunhão com Deus, perdemos a noção da importância da presença divina em nossas vidas. Deus não é apenas o Criador, mas também o sustentador de nossa existência. Ele é o Pão da Vida que nos nutre espiritualmente, preenchendo os vazios que a mesa terrena não pode alcançar.
Hoje, convido cada um de nós a examinar o estado de nossa fome espiritual. Não podemos nos enganar, pois a fome espiritual é uma realidade que afeta nossa jornada de fé. Não culpemos o mundo, o diabo ou até mesmo Deus. É hora de olharmos para dentro de nós mesmos, confrontarmos nossas escolhas e reconhecermos a necessidade urgente de nos alimentarmos do maná celestial.
Que possamos buscar a presença de Deus com sinceridade, mergulhar nas Escrituras e participar da comunhão dos irmãos na igreja. Que o alimento espiritual seja tão valorizado quanto o material, reconhecendo que somente em Deus encontramos verdadeira plenitude.
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